Em uma ação decisiva para garantir a segurança da população, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Campo Grande deflagrou uma operação focada na fiscalização do uso de linhas com cerol, linhas chilenas e indonésias. A atividade, que visa coibir a prática perigosa e ilegal, resultou na abordagem de 52 pessoas e na apreensão de 105 carretéis de material proibido.
A prática de soltar pipa com linhas revestidas de cerol, uma mistura de pó de vidro ou ferro, além de ser perigosa, é ilegal. A comercialização deste material é proibida por lei municipal. Durante a operação, os guardas também apreenderam duas motocicletas, que foram encaminhadas ao pátio do DETRAN.
Além da apreensão, a GCM realizou um trabalho de conscientização, alertando as pessoas sobre os riscos associados ao uso dessas linhas. Este ano, três mortes já foram registradas em Campo Grande devido ao uso de cerol, além de inúmeros casos de fios de internet cortados, causando transtornos à população.
A legislação é clara e rigorosa quanto à venda e uso de cerol. De acordo com o artigo 7.º, inciso IX, da Lei n.º 8.137 de 1990, a venda ou exposição para venda de cerol feito à base de pó de vidro ou ferro, e linha chilena, configura crime, sujeitando o infrator a multas que variam de R$ 1.000 a R$ 5.000, além da apreensão dos itens. Aqueles flagrados soltando pipa com linha chilena também terão o material apreendido e podem ser multados em até R$ 1.000.
A GCM destaca a importância desse trabalho para a segurança pública. "Nosso objetivo é proteger a vida e a integridade das pessoas. O uso de cerol pode causar acidentes fatais e danos materiais significativos. Por isso, nossas operações são contínuas e visam eliminar essa prática ilegal e perigosa", ressaltou um representante da GCM.
A população é incentivada a colaborar com as autoridades, denunciando pontos de venda e uso de linhas com cerol. As denúncias podem ser feitas anonimamente, contribuindo para um ambiente mais seguro para todos.
A operação da GCM reforça o compromisso da corporação em zelar pela segurança da comunidade, mostrando que ações firmes e a conscientização são essenciais para combater o uso de cerol e proteger vidas.