A qualidade do ar em Campo Grande é considerada insalubre para grupos sensíveis, como crianças, idosos, doentes respiratórios e cardíacos, sendo recomendado o uso de máscaras. De ontem para hoje, houve melhora no ambiente, e a cidade saiu do “top 5” das cidades brasileiras com piores índices.
A condição perigosa consta na plataforma IQAir, empresa suíça que monitora a qualidade do ar no mundo em tempo real.
No caso de Campo Grande, a plataforma indicou concentração de PM2.5 no ar (material particulado fino), sendo considerado prejudicial à saúde em exposição prolongada, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O material particulado é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro para a análise e caracterização da qualidade do ar devido à frequência de ocorrência e aos prejuízos à saúde e ao meio ambiente que ele pode causar.
Até ontem, 18 de setembro, Campo Grande ocupava a 5ª posição com pior índice de qualidade do ar, conforme o IQAior. As outras cidades listadas foram Rio Branco (AC), Cuiabá (MT), Porto Velho (RO) e Manuas (AM). Hoje, não figura no ranking publicado até a 7ª colocação.
A plataforma utiliza dados de satélites e modelos, sendo estimativa da qualidade do ar. Com metodologias diferentes, os resultados diferem. Pelo QualiAR da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o índice utilizado para análise considerou a qualidade do ar em Campo Grande moderada, conforme atualização feita até 11h.