O Instagram vai desabilitar os filtros do aplicativo a partir do dia 14 de janeiro de 2025 pelo menos aqueles criados por usuários. A decisão foi divulgada em agosto, após a Meta anunciar que o Spark Hub, plataforma usada para a criação de efeitos personalizados para o Instagram, Facebook e Messenger será descontinuado. De acordo com informações divulgadas pela empresa, a atitude está alinhada a uma estratégia de otimização de recursos financeiros, com foco em investimentos em outras áreas e produtos.
Vale destacar, contudo, que os filtros criados pela própria Meta seguirão disponíveis nas redes sociais. A empresa também alerta que criadores que quiserem salvar seus conteúdos desenvolvidos para a plataforma devem realizar o download antes do período de exclusão. Nas próximas linhas, confira mais detalhes sobre o fim dos filtros do Instagram.
O fim da Meta Spark terá um impacto maior nos produtores de conteúdo, que utilizavam os filtros para gerar renda extra por meio da monetização, do que nos usuários comuns das redes sociais da Meta. Neste caso, a empresa recomenda que os criadores baixem e organizem os efeitos e filtros em um portfólio externo para preservar e apresentar o trabalho.
Os usuários das redes sociais da Meta (Instagram, Facebook e Messenger) continuarão tendo acesso aos chamados efeitos primários, ou seja, os filtros desenvolvidos pela própria empresa. A big tech também esclareceu que as mídias publicadas nos Reels ou Stories utilizando efeitos de terceiros criados por outros produtores não serão afetadas e permanecerão disponíveis para visualização nas plataformas.
Os produtores de conteúdo poderão salvar os efeitos criados na plataforma até o dia 14 de janeiro de 2025, data definida pela Meta para o encerramento do Spark Hub. Após esse prazo, os efeitos só poderão ser baixados pela Central de Contas.
A decisão de encerrar o Meta Spark em 2025 e remover filtros criados por terceiros faz parte de uma reestruturação financeira da Meta. Segundo a empresa, o objetivo é redirecionar recursos para áreas e produtos que atendam de forma mais eficiente às necessidades dos consumidores. E, apesar de não revelar muitos detalhes sobre os próximos passos, a big tech informou que continuará desenvolvendo seus próprios efeitos.