Laysa Peixoto, influenciadora de 22 anos com 156 mil seguidores no Instagram, se autoproclamou integrante da tão sonhada “Turma de Astronautas de 2025” da NASA. Vestiu um macacão NASA style, posou para cliques “em treinamento” e anunciou missão à Lua e Marte com a companhia da “Titans Space” e… Bill McArthur, ex-astronauta da NASA, como comandante. Sanduíche de informação que parecia apetitoso e... totalmente sem recheio.
A NASA entrou no modo “ACABOU DE ACABAR”
Agência bateu firme: Laysa não é funcionária nem candidata a astronauta. Treinou num workshop estudantil chamado L’SPACE... que, atenção, não é emprego nem estágio. E uso de logo da NASA? Qualquer escritório de escola já superou essa fase.
Titans Space: empresa de ilusão?
Ela dizia estar confirmada em missão da Titans Space, com viagem no futuro sob liderança de Bill McArthur. A empresa, porém, nem licença para voos tripulados possui. O que ela se inscreveu foi num programa “candidato”, não garantia de cadeira no foguete. E custa a bagatela de US$ 1 milhão por… apenas 3 horas de ingravidez e 5 horas de preparação. São escolhas... sofisticadas por um preço olímpico.
E a história do mestrado em Columbia?
Também balão de ensaio: ela alegou estar fazendo mestrado em Física Quântica e Computação em Columbia. A universidade negou qualquer vínculo. A instituição anterior no Brasil confirmou que ela foi expulsa em 2023 por falta de matrícula. Resultado: mais uma viagem sem retorno nos astros da credibilidade.
É falso dizer que NASA disse “ela é astronauta”? Sim. Falso dizer que ela tem mestrado em Columbia? Sim. Falso dizer que foi admitida para missão espacial? Absolutamente. Síntese: Laysa definitivamente enganou ou tentou enganar muita gente bonita, com figurino, hashtag e filtro espacial.
É possível que ela acreditasse no próprio marketing, ou estivesse testando os limites do “power pose insta-bardão”? Difícil dizer. Resta a lição: se tem “NASA” na história e você não tem vaga na base Kennedy, desconfie.
Verifique as credenciais antes de tecer elogios a si mesma nos stories.
Tênue limite entre marketing e ilusão: custa caro, pode não decolar.
O Instagram não é tribunal: posições sem provas são mera performance.
A comédia tá entregue, moçada: a maior fake news do ano foi trágica... e digna de stand-up.
Provavelmente preparando um workshop chamado “Como fingir que é astronauta e lucrar no Insta”. Se bem que nem o topo de foguete garante fama eterna. Mas o show, certamente, continua e a gente fica de olho.