O nome pode parecer até brincadeira, mas a realidade é dura e preocupante. “Pulmão de pipoca” não é só um termo popular: é uma doença pulmonar rara, progressiva, e sem cura, que tem ligação direta com o uso de cigarros eletrônicos os chamados vapes.
A bronquiolite obliterante, como é conhecida cientificamente, destrói os bronquíolos as menores vias respiratórias do pulmão causando inflamação, cicatrizes e uma obstrução que pode deixar a respiração comprometida para sempre.
Essa enfermidade foi identificada pela primeira vez em trabalhadores de fábricas de pipoca de micro-ondas, que inalavam uma substância química chamada diacetil, responsável pelo sabor artificial de manteiga. Hoje, o mesmo componente, e outros aromatizantes semelhantes, estão presentes em muitos líquidos de vape, especialmente nos sabores doces, como algodão-doce, manga e chiclete.
O que parecia ser uma moda “moderna e inofensiva” está, na verdade, causando danos irreparáveis. E o pior: atinge jovens saudáveis que nem imaginam o risco que correm.
Os sintomas podem parecer comuns, mas não devem ser ignorados: tosse seca persistente, chiado no peito, cansaço extremo mesmo em pequenas atividades e falta de ar que piora com o tempo.
Quando a doença avança, o único tratamento possível pode ser o transplante de pulmão uma medida drástica para um problema que poderia ser evitado.
A mensagem é clara: o cigarro eletrônico não é seguro. Seu pulmão não avisa duas vezes.
Se você conhece alguém que usa vape, compartilhe esta informação. Pode ser a diferença entre a vida e a morte.
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