Se você é sul-mato-grossense raiz, já tomou tereré até de manhã cedo, né? No calorão daqui, é mais fácil largar o ventilador do que largar a guampa. Mas e aí... será que essa bebida tão nossa pode acabar prejudicando o fígado?
A dúvida é válida! Ainda mais pra quem já tem problema de saúde, como gordura no fígado, hepatite ou até cirrose. Vamos conversar sobre isso de forma simples e direta, do jeito que a gente gosta.
Pra quem tá chegando agora ou é de fora: o tereré é o irmão gelado do chimarrão, feito com erva-mate, água gelada (de preferência trincando!) e, às vezes, com limão, hortelã ou até folha de guavira pra dar um gostinho especial.
Além de refrescar, ele tem cafeína, antioxidantes, polifenóis e umas tais saponinas – nomes chiques que ajudam o corpo de várias formas, inclusive o fígado.
Mas como tudo na vida: o segredo é não abusar.
Se seu fígado tá em dia, sem complicações, pode tomar tereré tranquilamente com moderação. A cafeína e os antioxidantes da erva-mate podem até ajudar a proteger o fígado, reduzindo inflamações.
Mas ó: tomar baldes por dia, exagerar na erva, ou trocar a água por refrigerante ou suco adoçado pode ser cilada. Até o que é bom, em excesso, vira problema.
A tal da esteatose hepática é comum hoje em dia. E, nesse caso, o tereré pode ajudar ou atrapalhar, depende de como você toma.
Se for natural, sem açúcar, sem xarope e com erva de boa qualidade, pode até colaborar com a saúde do fígado. Mas se exagerar ou misturar com porcaria, complica. E o fígado já tá sobrecarregado.
Se você tem hepatite leve, inflamação ou começo de fibrose, é bom ficar esperto. O tereré, em pouca quantidade e sem açúcar, talvez não faça mal. Mas cada corpo reage de um jeito.
Conversa com seu médico antes de fazer da guampa sua companheira diária. Nessa fase, qualquer descuido pode virar dor de cabeça (e dor no fígado!).
Aí não tem jeito: cautela total! Quem já tá com o fígado comprometido (cirrose, hepatite crônica, insuficiência hepática) precisa evitar bebidas com cafeína, inclusive o tereré.
Além disso, o excesso de líquido e os possíveis efeitos da erva-mate com remédios podem piorar a situação. Nesse caso, melhor deixar o tereré de lado e focar na recuperação.
Tome com moderação: 1 a 2 vezes por dia tá ótimo.
Nada de açúcar ou adoçante!
Beba bastante água pura também.
Escolha erva boa, de preferência orgânica.
Tem problema de fígado? Fala com seu médico primeiro.
Depende.
Pra quem tá com a saúde em dia e toma com juízo, o tereré é parceiro, não inimigo. Já quem tá com o fígado baqueado precisa pensar duas vezes e ouvir o médico.
O que vale é o bom senso: tomar com moderação, escolher bem os ingredientes e ouvir seu corpo.
Agora conta pra gente aí nos comentários:
Você toma tereré todo dia? Já pensou nisso do fígado ou nunca passou pela cabeça?